domingo, 24 de maio de 2009
O Homem Perfeito
É naturalmente cavalheiro,
Sem exageros.
É elegante sem excessos
(jamais usaria pochete!).
Tem um sorriso que desconcerta,
E só sorri para você.
Somente tem olhos para você
Olhos que falam e não mentem.
Gosta de dançar, mas sem dar show
(fuja dos “mestres-salas”!).
Para ser perfeito, tem que ser discreto.
Gosta de vinho, boa música,
Luz de velas e cumplicidade.
Acredita no poder de beijos e abraços.
Sabe que carinhos e massagens desarmam.
Jamais comentaria intimidades divididas.
Não dorme antes de você adormecer...
Não lhe deixa insegura no dia seguinte:
Sinaliza com telefonemas e flores.
É romântico, inteligente, educado,
Generoso e não esquece datas.
Apesar da correria do dia a dia,
Tem sempre tempo para você.
Eu NUNCA encontrei um desses...
E você?
Saudade Dela
Já se passaram seis meses, e tem dias que a saudade fica pior...
Parece a confirmação de algo que eu já sabia desde a morte de papai:
parece que nunca mais nenhuma felicidade será completa.
Só quem vive pode avaliar...
Sinto emoções diferentes, me vejo fazendo e dizendo coisas que ela dizia, como se a vida dela continuasse na minha, ou como se ela estivesse tanto em mim, só que com ela perto eu não percebia.
Tudo ficou diferente.
Faço doces que ela fazia, para matar saudade, mas eles não ficam iguais.
E de repente me lembro de pratos que só ela sabia fazer e que eu nunca mais vou provar.
Revejo retratos tentando lembrar do momento, analiso as roupas, o olhar, o sorriso dela, e procuro em tudo as mãos dela, tão marcantes e habilidosas... Saudade do afago.
Vontade de deitar no colo dela e me deixar ficar...
Saudade...
E vem às vezes um desgosto...Dos meus filhos serem privados da convivência com meus pais. Eles iam se curtir tanto...
E tantas vezes eu me sinto tão órfã... Como se ninguém pudesse me amar como eles me amavam... É um vazio tão grande, pois nessas horas eu me dispo dessa mulher resolvida que sou e volto a ser a menina de sempre cheia de medos e inseguranças...
Precisada de ajuda e conselhos.
Ser tão despachada às vezes me conforta, pois de onde eles estiverem podem ver que eu não fui um caso perdido. Eu venci. Pequenas vitórias, é certo, mas eu venci minhas batalhas interiores e perdi o medo que eu tinha do mundo.
A gente era feliz e nem sabia... Até nossos sorrisos eram mais verdadeiros...
Por que a vida é assim?
Nunca mais terei para quem dançar a minha dança manca, que ela tanto adorava e que eu só fazia para ela... Acho que nunca mais serei engraçada para ninguém, pois ela via em mim um humor que nem eu vejo.
Vontade de entrar na casa dela chamando:
_ Mãe!
Vontade de cantar pra ela:
_ Ei, Flor...
Saudade de ouvir:
_Quem é amiga?
Parece a confirmação de algo que eu já sabia desde a morte de papai:
parece que nunca mais nenhuma felicidade será completa.
Só quem vive pode avaliar...
Sinto emoções diferentes, me vejo fazendo e dizendo coisas que ela dizia, como se a vida dela continuasse na minha, ou como se ela estivesse tanto em mim, só que com ela perto eu não percebia.
Tudo ficou diferente.
Faço doces que ela fazia, para matar saudade, mas eles não ficam iguais.
E de repente me lembro de pratos que só ela sabia fazer e que eu nunca mais vou provar.
Revejo retratos tentando lembrar do momento, analiso as roupas, o olhar, o sorriso dela, e procuro em tudo as mãos dela, tão marcantes e habilidosas... Saudade do afago.
Vontade de deitar no colo dela e me deixar ficar...
Saudade...
E vem às vezes um desgosto...Dos meus filhos serem privados da convivência com meus pais. Eles iam se curtir tanto...
E tantas vezes eu me sinto tão órfã... Como se ninguém pudesse me amar como eles me amavam... É um vazio tão grande, pois nessas horas eu me dispo dessa mulher resolvida que sou e volto a ser a menina de sempre cheia de medos e inseguranças...
Precisada de ajuda e conselhos.
Ser tão despachada às vezes me conforta, pois de onde eles estiverem podem ver que eu não fui um caso perdido. Eu venci. Pequenas vitórias, é certo, mas eu venci minhas batalhas interiores e perdi o medo que eu tinha do mundo.
A gente era feliz e nem sabia... Até nossos sorrisos eram mais verdadeiros...
Por que a vida é assim?
Nunca mais terei para quem dançar a minha dança manca, que ela tanto adorava e que eu só fazia para ela... Acho que nunca mais serei engraçada para ninguém, pois ela via em mim um humor que nem eu vejo.
Vontade de entrar na casa dela chamando:
_ Mãe!
Vontade de cantar pra ela:
_ Ei, Flor...
Saudade de ouvir:
_Quem é amiga?
Para Sávia
Tem coisas que precisam ser escritas, se forem ditas correm o risco de parecer piegas.
Por isso escrevo.
Você está de parabéns! A sua família está de parabéns! Somos nós e a cidade que agradecemos.
Se mamãe fosse viva estaria tão orgulhosa de você... Como nós estamos.
Eu estou encantada...
Conhecer o ICAD fez bem para a alma.
Lá, ouvi sobre pessoas da terra, sobre a história dos antigos, a homenagem a elas, ao rio, vi o belo, vi o bem ao outro, vi pessoas queridas presentes, ouvi gente que falou tanta coisa importante, vi o sorriso iluminado de D. Antonia e ouvi emocionada a lucidez de Seu Demóstenes.
Saí de lá, pisando em nuvens e comentando com Lúcia que eu não conseguiria dormir sem escrever sobre esses sentimentos.
Bordados, me lembram linhas, me lembram nós, me lembram laços. Laços como os que me unem a sua família.
Eu menina, fui sua vizinha e você talvez nem saiba o quanto isso foi marcante.
Eu via você como uma mulher linda com jeito de menina. Ainda vejo a menina em você, mas como ela cresceu... Virou gente grande, ou mais, virou grande gente.
Lembro da música Jura Secreta, meu amor enorme por Zezinho, um teatro de fantoches “Meu reino é do clarear, meu corpo é todo sertão”, D.Antonia na varanda, uma paixão (inconfessável) por Demostinho.
Lembranças felizes...
Vendo hoje o trabalho de vocês, dá um orgulho... Daqueles de encher o peito...
Parecido com o que senti ao ver vocês no Jô e ao ver os livros todos.
Então era preciso eu falar disso, foi mais fácil escrever e aproveitar para sugerir um espaço no ICAD pra poesia. Quem sabe encontros poéticos, contadores de histórias, de causos, lançamentos de livros...
O Espaço permite tudo isso e muito mais...
Você citou um poema que fala em caçar o belo...
Sávia, em você nem é preciso porque a beleza transborda.
Por isso escrevo.
Você está de parabéns! A sua família está de parabéns! Somos nós e a cidade que agradecemos.
Se mamãe fosse viva estaria tão orgulhosa de você... Como nós estamos.
Eu estou encantada...
Conhecer o ICAD fez bem para a alma.
Lá, ouvi sobre pessoas da terra, sobre a história dos antigos, a homenagem a elas, ao rio, vi o belo, vi o bem ao outro, vi pessoas queridas presentes, ouvi gente que falou tanta coisa importante, vi o sorriso iluminado de D. Antonia e ouvi emocionada a lucidez de Seu Demóstenes.
Saí de lá, pisando em nuvens e comentando com Lúcia que eu não conseguiria dormir sem escrever sobre esses sentimentos.
Bordados, me lembram linhas, me lembram nós, me lembram laços. Laços como os que me unem a sua família.
Eu menina, fui sua vizinha e você talvez nem saiba o quanto isso foi marcante.
Eu via você como uma mulher linda com jeito de menina. Ainda vejo a menina em você, mas como ela cresceu... Virou gente grande, ou mais, virou grande gente.
Lembro da música Jura Secreta, meu amor enorme por Zezinho, um teatro de fantoches “Meu reino é do clarear, meu corpo é todo sertão”, D.Antonia na varanda, uma paixão (inconfessável) por Demostinho.
Lembranças felizes...
Vendo hoje o trabalho de vocês, dá um orgulho... Daqueles de encher o peito...
Parecido com o que senti ao ver vocês no Jô e ao ver os livros todos.
Então era preciso eu falar disso, foi mais fácil escrever e aproveitar para sugerir um espaço no ICAD pra poesia. Quem sabe encontros poéticos, contadores de histórias, de causos, lançamentos de livros...
O Espaço permite tudo isso e muito mais...
Você citou um poema que fala em caçar o belo...
Sávia, em você nem é preciso porque a beleza transborda.
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