domingo, 24 de maio de 2009

Para Sávia


Tem coisas que precisam ser escritas, se forem ditas correm o risco de parecer piegas.
Por isso escrevo.
Você está de parabéns! A sua família está de parabéns! Somos nós e a cidade que agradecemos.
Se mamãe fosse viva estaria tão orgulhosa de você... Como nós estamos.

Eu estou encantada...
Conhecer o ICAD fez bem para a alma.
Lá, ouvi sobre pessoas da terra, sobre a história dos antigos, a homenagem a elas, ao rio, vi o belo, vi o bem ao outro, vi pessoas queridas presentes, ouvi gente que falou tanta coisa importante, vi o sorriso iluminado de D. Antonia e ouvi emocionada a lucidez de Seu Demóstenes.

Saí de lá, pisando em nuvens e comentando com Lúcia que eu não conseguiria dormir sem escrever sobre esses sentimentos.
Bordados, me lembram linhas, me lembram nós, me lembram laços. Laços como os que me unem a sua família.

Eu menina, fui sua vizinha e você talvez nem saiba o quanto isso foi marcante.
Eu via você como uma mulher linda com jeito de menina. Ainda vejo a menina em você, mas como ela cresceu... Virou gente grande, ou mais, virou grande gente.
Lembro da música Jura Secreta, meu amor enorme por Zezinho, um teatro de fantoches “Meu reino é do clarear, meu corpo é todo sertão”, D.Antonia na varanda, uma paixão (inconfessável) por Demostinho.
Lembranças felizes...

Vendo hoje o trabalho de vocês, dá um orgulho... Daqueles de encher o peito...
Parecido com o que senti ao ver vocês no Jô e ao ver os livros todos.
Então era preciso eu falar disso, foi mais fácil escrever e aproveitar para sugerir um espaço no ICAD pra poesia. Quem sabe encontros poéticos, contadores de histórias, de causos, lançamentos de livros...
O Espaço permite tudo isso e muito mais...

Você citou um poema que fala em caçar o belo...
Sávia, em você nem é preciso porque a beleza transborda.

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